Uma mensagem:
"Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz" Que coisa triste, murchei agora. - Dizia ela as 8:30 da manhã.
Eu abria um sorriso e respondia: Não fique triste. Sou discretamente infeliz mas indiscretamente feliz.
Pelo menos eu tentava me convencer disso. Se não havia motivos para a infelicidade, melhor acreditar que há felicidade.
Ela insistia: Essa parte indiscreta é a que me preocupa. É verdade ou a parte discreta tem uma peso maior?
Eu ria da mensagem. Tem um amigo meu que diz que coloco o riso em tudo e qualquer coisa. Ele me faz uma pergunta que não cobra de mim a necessidade de um riso, mas eu sempre tenho que mandá-lo, sempre.
Então, mandei um sorriso para ela, um bem contido, e respondi: É verdade, eu sou feliz. Eu acho.
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