28.4.11

28 do 4 qualquer e um diálogo bem sucinto.

Uma mensagem:

"Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz" Que coisa triste, murchei agora. - Dizia ela as 8:30 da manhã.

Eu abria um sorriso e respondia: Não fique triste. Sou discretamente infeliz mas indiscretamente feliz.
Pelo menos eu tentava me convencer disso. Se não havia motivos para a infelicidade, melhor acreditar que há felicidade.

Ela insistia: Essa parte indiscreta é a que me preocupa. É verdade ou a parte discreta tem uma peso maior?

Eu ria da mensagem. Tem um amigo meu que diz que coloco o riso em tudo e qualquer coisa. Ele me faz uma pergunta que não cobra de mim a necessidade de um riso, mas eu sempre tenho que mandá-lo, sempre.

Então, mandei um sorriso para ela, um bem contido, e respondi:  É verdade, eu sou feliz. Eu acho.

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