E desde então, tuas pegadas ainda presentes no coração. Ninguém mais bateu a porta, gritou ou ligou. E que não venha. A tendência de mudança me ocorre a cada instante e eu já não quero ser mais a mesma. Na verdade, nunca fui o que realmente quis ser. Fingia ser o que queriam que eu fosse, e ainda finjo. Fingirei ainda, por um bom tempo. E para quem eu tentava demonstrar ser quem eu sou, refletia-me totalmente inversa. Como pôde acreditar que eu teria capacidade, vontade, querer em afastar ele do que mais ama? Que culpa tenho eu se o antigo fez isso? Aprendi que não se deve deixá-los de lado. Nunquinha. São pedaços do chão, nosso chão. Não ousaria. Nem a ele, nem a mim.
Que maio passe logo.
Que maio passe logo.
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