15.7.11

Nayara do céu

Em memória de Patrícia Vital, que não morreu.
Revirando pastas, livros de literatura, radialismo e exercícios de química , encontro teu poema sem sentido junto a  rabiscos de primeiro grau do colegial. Me bate uma saudade e uma doce lembrança do quanto você me fazia feliz Do seu jeito singular de perguntar pelo meu dia e seus detalhes; você preferia os detalhes - "Ora, sim, mas quero detalhes!" - . 
Dos nossos segredos confessos no banheiro feminino são que tenho mais saudade.


Nayara do céu

Nayara preta,
Nayara boa, 
Nayara sempre de bom humor.
Imagine Nayara entrando no céu:
-Licença, Meu Branco!
E  São Pedro Bonação:
- Entra, Nayara. Você não precisa pedir licença.

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