3.4.12

Porque nada é para sempre e nem sempre é para amanhã.
As vezes o tudo é nada e o nada pode ser tudo.
Ninguém talvez não entenda alguém, ou, alguém não entenda ninguém.
Tem dias que há muito pra se falar, entre outros em que não há nada para se dizer.
As coisas são inconstantes, e eu, como alguém constante, não consigo me adaptar a isso.
E quando o sempre é para amanhã, o tudo é nada, quando o desentendimento prevalece e quando as bocas se calam, eu percebo que não sou nada. E ao mesmo tempo tudo. Sou só, sou vazia e cheia, sou inconstante.

Nenhum comentário: