Eu, brincando, falei que te faria um texto. Mas eu nem sabia o que escrever. E me veio agora a cobrança na mente junto a vontade de fazê-lo. É que a gente viveu tão pouco intensamente, tão pouco demoradamente, e de desgosto não morremos, de agosto vivemos, até hoje. Certo dia tive um sonho no qual estávamos em um barzinho. Eu não sei como fomos parar alí, foi tão rapidamente nosso contato, tipo um "vamos nos encontrar?" e pá. Você e eu, tão novos e com tantos planos que não tivemos pressa de concretizá-los. Demorou, mas houve a maior de todas as concretizações. Não foi a primeira vez. Mas não deixou de ser primeira. E se foi verdade este sonho, eu não sei, pois fui pega de surpresa por você. Que haja muitos Agostos pela frente.
Ao som de Nando Reis - Por onde andei
Um comentário:
Gostaria muito saber o que se passa entre a gente. Entre as tantas idas e vindas da vida, nos perdemos, nos encontramos tantas vezes, e cada encontro novo com um gosto diferente. Em um agosto desses tomamos juntos a decisão de sermos felizes JUNTOS e, fomos, por pouquíssimo tempo, mas fomos. Que diferença faz...se a gente sempre se perde no tempo mesmo? O importante é que a volta tem gosto de primeiro encontro. Te quero novamente não só em outros agostos, mas de janeiro a janeiro, ou sempre que a vida nos permitir.
Ass.: A
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